terça-feira, 22 de setembro de 2009

O que não fazer.


É justamente a parte mais difícil.
Paranóia mata por sufocamento de pensamentos.
Idéias fixas não movem pernas com vontade de andar,
muito menos mentes com sede de viajar.
Respirar apenas nos mantém vivos,
procuro justamente o oposto:

algo que nos dê motivos para aceitar tal condição.

Não, não existe uma tênua linha entre sanidade e loucura.
Não existe nada, a realidade é imposta.
No imaginário é que enxergamos com clareza.
Não, não faço nada disso pra ser levada pra outro lugar,
outra dimensão. Faço isso porque põe meus pés no chão,

pronta pra voar de novo.

Se contemplássemos os cinco segundos

de satisfação de cada ato,
teríamos a felicidade instântanea prolongada.
Muita sede se mata com pouca água,

o desejo sempre voltará, guardo para mais tarde.

- Tatiana Cruz.

4 comentários:

Meili disse...

O estilo de escrita desse poema é totalmente diferente do seu habitual! Mas eu gostei bastante!
O que eu me pergunto é: o que você achou da mudança de estilo?

Tatiana Cruz disse...

Achei que ficou nonsense, but it's ok. Foi só um passing feeling. :B

C. disse...

Epic. Sem mais.

Tatiana Cruz disse...

haha. vlw hta .-.