domingo, 12 de abril de 2009

Um (concedido) Inferno na Terra.


No futuro quase posso me ver
de mãos dadas com você
Isso se não fosse o medo
Isso se não fosse a angústia
Isso se não fosse tão bom sentir o que chamam de dor
Chame do que quiser, eu chamo de amor
Chame de não correspondido, chame do que quiser
Porque a dor continuará
Irei te amar, o quanto minha alma aguentar
o quanto meu coração permitir
Porque a dor persistirá
por anos, vidas,
mas eu não tentarei apagá-la.
Só de pensar nas idas e vindas
e como você aqui ficará
Porque eu permito a dor persistir
Eu aceitei o medo. Eu aceitei a angústia.
Me contento com pouco
A dor me mantém vivo
Assim sempre terei algo para sentir
Mesmo sempre tendo a opção de fugir
Mas eu fico pela dor, talvez esse seja o motivo
De as vezes eu me sentir como teu
que vive na lama, vive de farelos
Não sabe se é feliz, nunca reclama
Mas tudo bem, me contento com pouco
e apenas a dor me convém.


- Tatiana Cruz.

3 comentários:

C. disse...

AE finalmente um nome! :D

Então, será que sentir dor e medo é melhor do que sentir nadae permanecer com o tal vazio no peito do Cartola? D:

Tatiana Cruz disse...

Sim, só postei pra dar logo um nome rs, porque se não era só final de semana que vem. :B


Ain, cara, não sei, não mesmo, e equilíbrio é quase impossível. Esse ae é by alter-ego rs.

InBlog disse...

Sentir dor é algo masoquista! É moça! Sou seu fã! Me deu até um ponto de coragem de tentar resolver meus problemas sentimentais psicológicos aqui.

A gente ama a pessoa errada, mas queremos sempre a certa. Eu tento desistir, mas convivo com essa pertubação.

Sobre o título, talvez estejamos realmente no inferno, um pouco mais burocratizado.

Show! T+! ;^)